sexta-feira, 3 de outubro de 2008

IX REUNIÃO


A próxima reunião (IX) do Círculo de Oração da Mocidade do Setor III, será no dia 18 de outubro de 2008.
As quatro âncoras

“Ora, temendo ir dar em rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, e esperavam ansiosos que amanhecesse.” [At 27:29]

Quando alguém pensa em uma vida cristã genuína, logo a associa à tribulações e perseguições. Isso porque ser cristão é opor-se às vontades da carne, do mundo e do inferno. Jesus mesmo disse que “no mundo teríamos tribulações” (Jo 16:33) e Paulo corrobora afirmando que “todos os que querem viver piamente em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2Tm 3:12).


Esta situação faz arremeter-se contra o cristão todo tipo de adversidades, que a Bíblia demonstra com a simbologia de tempestades, desertos, guerras etc. Entretanto, Deus proveu meios de termos segurança nessas situações, aos quais chamamos de fundamentos cristãos, que são bases para que possamos resistir a toda tormenta.

Dentre essas bases destacamos quatro, como as quatro âncoras que sustentaram o navio do texto bíblico da nossa reflexão.

A primeira âncora é a FÉ.

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem. (...) Ora, sem fé é impossível agradar a Deus...” (Hb. 11:1,6)

A fé nos faz ver o que olhos humanos não podem enxergar. Agir quando parece que nada está acontecendo. Ela nos mantém firmes quando a adversidade vem e é poderosa até mesmo para apagar os dardos do maligno (Ef. 6:16).

A segunda é o CONHECIMENTO.

“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem prudente, que edificou a casa sobre a rocha.” (Mt. 7:24)

O conhecimento nos dá direcionamento. Quando se conhece a Deus (e Jesus disse que esse conhecimento não é para todos. Ele dá a quem quer [Mt. 11:25-27]), não há espaço para engano. Jesus venceu a Satanás no deserto pelo conhecimento (Mt. 4:1-11). Quantos andam errando por não conhecer as Escrituras e nem o poder de Deus? (Mt. 22:29). Vale ressaltar que não é conhecimento letárgico, inerte, mas, dinâmico, empírico, “não de ouvir falar mas, de com Ele andar” (Jó 42:5), pois dá firmeza e torna o cristão inabalável.

A terceira é a PERSERVERANÇA.

“E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim, esse será salvo.” (Mt. 10:22)

Perseverança é insistência. É a vitória da coragem sobre a covardia. É a decisão de continuar remando contra a maré. É fixar um alvo e não desistir até atingi-lo. É manter firme a esperança. É fidelidade, que sobrepuja até mesmo a santidade, pois, nem todo santo é fiel, mas todo fiel é santo. Ela o mantém íntegro, mesmo que pareça que o Senhor está distante.

E a quarta âncora é a COMUNHÃO.

“Somente portai-vos, dum modo digno do evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que permaneceis firmes num só espírito, combatendo juntamente com uma só alma pela fé do evangelho;” (Fp. 1:27)

A comunhão, primeiramente com Cristo e em seguida com a Igreja, produz serviço, amor, piedade, retidão... e toda virtude provinda de Deus para que sejamos nova criatura e não haja do que nos acusem os adversários.

Pb. Sidney Bispo